Secretária geral e coordenadora do Núcleo de Mulheres da APPMBA, Alaice Gomes, participa de audiência em homenagem aos 25 anos de ingresso das mulheres na PM e no Corpo de Bombeiros
Postada, 16 de março de 2016 às 15h14
Carregando consigo um banner com o slogan "Policiais e bombeiras militares da Bahia, não seremos as últimas", a secretária geral e coordenadora do Núcleo de Mulheres da Associação de Praças da Polícia e Bombeiro Militar da Bahia APPMBA, Sd PM Alaice Gomes, participou na manhã de ontem, 15, de uma audiência pública na Assembleia Legislativa da Bahia, em celebração aos 25 anos do ingresso das mulheres na Polícia Militar (PM) e no Corpo de Bombeiros da Bahia que atualmente juntas, somam o equivalente a 4.345 servidoras.
Promovida pela Comissão Especial de Promoção da Igualdade da Assembleia Legislativa e presidida pelo deputado estadual Bira Corôa (PT), além do tom de celebração, a atividade foi marcada pela exposição de uma série de reivindicações, a exemplo da fixação do prazo de 25 anos de trabalho para as mulheres sem representar, no entanto, perdas no progresso da carteiralqa. Treze estados brasileiros já conseguiram aprovar a lei de 25 anos de reserva para as mulheres.
Proponente da audiência, o deputado Bira Corôa ressaltou a importância feminina no processo de humanização da atividade policial. "Durante décadas, o ato da defesa esteve ligado diretamente ao homem, por isso, é com satisfação que retomamos o trabalho desta Comissão celebrando marco tão importante, que representa mudanças na mentalidade nas corporações baianas. Esse momento chama para esta Casa Legislativa a responsabilidade de um olhar de reconhecimento e valorização, devendo ser refletido nos processos de elaboração e aprovação de leis que determinem ações sobre as corporações aqui citadas", disse em sua fala de abertura.
Para a secretária geral e coordenadora do Núcleo de Mulheres da APPMBA, Sd PM Alaice Gomes, o que era pra ser um evento em homenagem aos 25 anos da mulher na PM/ BM, tornou-se um momento de busca pelos direitos das policiais e bombeiras militares da Bahia." Existem pontos que precisam ser evidenciados sempre, como por exemplo, a questão que em 13 estados, inclusive o estado que inseriu a mulher nas corporações após a Bahia, já é garantido a reserva aos 25 anos para as guerreiras. Com essa lei, é preciso analisar também, a questão das promoções para não alcançar um direito perdendo outros".
A secretária mencionou que tem estados que os 25 anos é garantido para homens e mulheres, pois os mesmos já entendem que a atividade policial é periculosa.
Ainda em seu discurso, solicitou ao deputado Bira Coroa e a deputada Fabiola Mansur, que apresentasse uma indicação ao governador para que estas policiais e bombeiras militares possam ter seus direitos garantidos.
Outra importante discussão abordada no plenário foi a necessidade de revisão das políticas de promoção da carreira, que acontece em ritmo diferenciado entre homens e mulheres. Um exemplo apontado foi o das policiais da primeira turma de mulheres da PM, que só receberam sua primeira promoção em 2015, ao completar 25 anos de carreira militar.
O debate apontou ainda diversos encaminhamentos, como a retomada do debate sobre o Projeto de Lei que determina os 25 anos de trabalho para as mulheres nas corporações; elaboração de um projeto que reserve 30% das vagas para mulheres nos próximos concursos, associado a uma redefinição interna nos processos de promoção da carreira, além de apresentação de propostas de mudanças no operacional das corporações, visando o atendimento das necessidades básicas das mulheres em serviço.
Finalizando, Sd Alaice agradeceu a promoção do evento."Entendemos que eventos como estes é importante para o fortalecimento da Segurança pública e por isso, agradecemos a sensibilidade do deputado Bira Coroa e de sua assessora, a guerreira Lindinalva de Paula, mulher negra que sempre vem lutando por equidade de gênero e igualdade racial".
Promovida pela Comissão Especial de Promoção da Igualdade da Assembleia Legislativa e presidida pelo deputado estadual Bira Corôa (PT), além do tom de celebração, a atividade foi marcada pela exposição de uma série de reivindicações, a exemplo da fixação do prazo de 25 anos de trabalho para as mulheres sem representar, no entanto, perdas no progresso da carteiralqa. Treze estados brasileiros já conseguiram aprovar a lei de 25 anos de reserva para as mulheres.
Proponente da audiência, o deputado Bira Corôa ressaltou a importância feminina no processo de humanização da atividade policial. "Durante décadas, o ato da defesa esteve ligado diretamente ao homem, por isso, é com satisfação que retomamos o trabalho desta Comissão celebrando marco tão importante, que representa mudanças na mentalidade nas corporações baianas. Esse momento chama para esta Casa Legislativa a responsabilidade de um olhar de reconhecimento e valorização, devendo ser refletido nos processos de elaboração e aprovação de leis que determinem ações sobre as corporações aqui citadas", disse em sua fala de abertura.
Para a secretária geral e coordenadora do Núcleo de Mulheres da APPMBA, Sd PM Alaice Gomes, o que era pra ser um evento em homenagem aos 25 anos da mulher na PM/ BM, tornou-se um momento de busca pelos direitos das policiais e bombeiras militares da Bahia." Existem pontos que precisam ser evidenciados sempre, como por exemplo, a questão que em 13 estados, inclusive o estado que inseriu a mulher nas corporações após a Bahia, já é garantido a reserva aos 25 anos para as guerreiras. Com essa lei, é preciso analisar também, a questão das promoções para não alcançar um direito perdendo outros".
A secretária mencionou que tem estados que os 25 anos é garantido para homens e mulheres, pois os mesmos já entendem que a atividade policial é periculosa.
Ainda em seu discurso, solicitou ao deputado Bira Coroa e a deputada Fabiola Mansur, que apresentasse uma indicação ao governador para que estas policiais e bombeiras militares possam ter seus direitos garantidos.
Outra importante discussão abordada no plenário foi a necessidade de revisão das políticas de promoção da carreira, que acontece em ritmo diferenciado entre homens e mulheres. Um exemplo apontado foi o das policiais da primeira turma de mulheres da PM, que só receberam sua primeira promoção em 2015, ao completar 25 anos de carreira militar.
O debate apontou ainda diversos encaminhamentos, como a retomada do debate sobre o Projeto de Lei que determina os 25 anos de trabalho para as mulheres nas corporações; elaboração de um projeto que reserve 30% das vagas para mulheres nos próximos concursos, associado a uma redefinição interna nos processos de promoção da carreira, além de apresentação de propostas de mudanças no operacional das corporações, visando o atendimento das necessidades básicas das mulheres em serviço.
Finalizando, Sd Alaice agradeceu a promoção do evento."Entendemos que eventos como estes é importante para o fortalecimento da Segurança pública e por isso, agradecemos a sensibilidade do deputado Bira Coroa e de sua assessora, a guerreira Lindinalva de Paula, mulher negra que sempre vem lutando por equidade de gênero e igualdade racial".