"Soldado morto, farda em outro"

07/03/2016 às 17:12

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Na semana passada tivemos algumas ocorrências violentas na Bahia que teve cinco policiais militares como vítimas e infelizmente um dos nossos companheiro não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Ali perdíamos um excelente policial, um profissional dedicado a promover a segurança pública, um grande companheiro, um excelente pai de família e cumpridor das suas obrigações. Os outros quatro estão se recuperando da agressão injusta que sofreram, entre eles, uma policial feminina. Diante disto, mais uma vez chamo a atenção da sociedade civil e do governo para esta violência que esses homens e mulheres que tem doado a vida para manter a ordem social, vem sofrendo no exercício do combate ao crime e ao criminoso, no combate aos indivíduos que demonstram que não tem a mínima condições de convivência em sociedade e que não respeitam leis e autoridades. E que ainda, além de cometerem crimes tão bárbaros, tem a proteção dos direitos humanos mesmo demonstrando tamanha desumanidade com os cidadãos seja ele policial ou não. Vários projetos de leis já foram criados com a finalidade de reduzir o poder de polícia e isso tem colaborado pra o aumento da violência. O uso de uma lei medieval, a lei de Talião, vem sendo usada como reação da sociedade a toda essa violência que a população brasileira vem sofrendo, só não enxerga quem não quer. As polícias precisam resgatar o enpoderamento para combater a violência a altura da injusta agressão e evitar que façam justiça com as próprias mãos. As Assembleias Legislativas e o Congresso Nacional não podem servir como casa de homologação dos governos principalmente quando for tratar da vida humana. A segurança pública precisa ser reavaliada de forma nacional principalmente no que diz respeito as consequências sofridas pelos seus agentes e a sociedade em todos os níveis. Enquanto a segurança pública servir de trampolim político e de politicagem de pessoas e organizações que deveriam contribuir para o fortalecimento das instituições de segurança pública e de seus componentes, estaremos enfadado ao insucesso no combate a todo tipo de violência. Ainda assim, apesar de tudo, doa a quem doer, usaremos a força necessária que dispusermos para continuar reagindo a toda agressão injusta que vir em nossa direção. "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé". SOMOS POLICIAIS MILITARES E NÃO FUGIMOS À LUTA! Sgt PM Roque Santos Presidente da APPMBA